segunda-feira, 14 de abril de 2014

Traços indígenas, seus deuses e seus rituais. - VÍDEO


A equipe de Salvio, Anderson, Otávio e Davi, mandou um vídeo sobre o  tema deles para ser postado no blog. Por erros na hospedagem do vídeo no blogger, optei em hospedar em outro site e passar o link para vocês aqui:

http://www.dailymotion.com/video/x1oeee4_projeto-2014_school

Turma: 3º Ano.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Danças Indígenas



A dança é uma das mais fortes expressões da nossa cultura.  Elas aparecem em cerimônias tradicionais importantes, como as festas de iniciação, e em eventos mais comuns, como nas festas de comemorações ao dia dos professores ou dia das mães, por exemplo. Também dançamos durante os dabucuris, que são festas onde um grupo oferece a outro grande quantidade de frutas, peixe, ou caça. E para deixar as festas animadas, a grande maioria dos nossos povos consome caxiri (bebida fermentada), ipadú e tabaco.  Nas vésperas das festas, fazemos pinturas corporais com jenipapo e carajuru.

Nesse universo de 23 culturas, temos muitas semelhanças de danças entre nós, porém cada grupo possui sua versão. Por exemplo, na região do rio Uaupés praticamente todos os grupos dançam cariço, kapiwaya e japurutu. Mas cada grupo tem seus próprios cantos e danças,  melodias e histórias. Há danças que são muito específicas de cada povo. Por exemplo, as danças dos índios Yanomami. Após consumir o paricá, eles incorporam seres da floresta e dançam imitando os sons e a forma de locomoção de animais, como onça, macaco etc.




Yana, Rafaela, Paula e Fábio
2º ano

Tribos canibais brasileiras e seus costumes.

Antropofagia é o ato de comer uma parte ou várias partes de um ser humano. Os povos que praticavam a antropofagia o faziam pensando que, assim, iriam adquirir as habilidades e força das pessoas que comiam.
Na maioria dos casos, consiste num tipo de ritual religioso/mágico como uma forma de prestar seu respeito e desejo de adquirir as suas características.
A antropofagia praticada pelos grupos tribais do Brasil era de caráter exclusivamente ritual. Aquele inimigo capturado era levado até a aldeia dos vencedores e mantido prisioneiro durante um tempo, no qual todos os privilégios eram atendidos, como: uma mulher para manter relações sexuais e fazer companhia e os melhores alimentos.
 Durante um longo período, preparava-se a festa em que o prisioneiro seria devorado. A execução, com violento golpe de borduna, cabia a quem o capturou.
Ao prisioneiro, tinha que se manter valente, retrucando as provocações.  Os guerreiros acreditavam que, ao comer a carne de um inimigo , adquiriam o seu poder, conhecimentos e qualidades.
Muitos viajantes que vieram ao Brasil relataram os costumes dos indígenas. Uma das tribos que mais chamou a atenção dos deles foi, os Tupinambás, uma tribo antropofágica que vivia no litoral brasileiro. Que com a chegada dos jesuítas, tiveram seus costumes combatidos.
Gabriele, Juliana, Isadora, Ramon
2º ano


Tribos Antropofágicas no Brasil



  A antropofagia é o ato de comer partes do corpo de um ser humano, muito parecido com o canibalismo, porém difere-se, pois este se identifica em se alimentar de outros seres humanos para saciar suas necessidades do corpo, enquanto que a antropofagia é muito mais que isso, as tribos que a praticavam acreditavam ganharem a força, inteligência, das pessoas que fossem devoradas por elas.
  
  Assim a antropofagia pode ser compreendida como uma espécie de ritual em que tribos Indígenas que derrotassem seus rivais em batalhas, se alimentavam deles para poderem adquirirem suas habilidades e ficarem mais fortes, no Brasil existiam algumas tribos que eram antropofágicas, como os tupinambás, os atroaris e os vaimiris, hoje em dia a tribo dos Ianomâmis, pratica um ritual parecido com o antropofagismo, que é comer as cinzas de um amigo morto, em sinal de respeito.

 A tribo tupinambás possuía algumas diferenças no ritual, a lógica da tribo era capturar o inimigo e fazer ele conviver com a mesma, incorporando os hábitos dos membros da comunidade, podendo ficar com a tribo por anos e podendo até se casar com alguma mulher do grupo, no entanto nunca deixava de ser reconhecido como um inimigo.

 Todos os membros da comunidade tinham que passar pelo ritual, geralmente tinha um escolhido pela tribo para matar o “inimigo”. A pessoa que o matava, passava a ser temido e considero poderoso pelos outros membros, pois era como ter duas forças dentro de si, a sua própria e a de quem você matou, se tornando uma pessoa nova para a tribo.

 Haviam várias outras formas de se realizar o ritual antropófago, além da incorporação do inimigo. O grupo dos indígenas tarairus, que povoavam o sertão nordestino o ritual era considerado uma forma de afeto. A mulher comia a carne do filho morto, como uma forma de demonstrar seu amor por ele, sendo o luto compartilhado com a família toda.

 Hans Staden, um alemão que fora aprisionado pelos tupinambás no litoral fluminense, em 1554, ajudou, por meio de seus relatos escritos em seu livro, a levar uma nova visão da antropofagia praticada pelos índios brasileiros, fundamentando ser uma pratica ritualista de sua crença, já que, quando capturado ele presenciou vários atos antropofágicos, e quando conseguiu escapar e voltar a sua terra relatou toda sua viagem.

 Não se sabe ao certo a verdadeira origem do ato de antropofagia nas tribos indígenas, alguns historiadores acreditam que surgiu juntamente com os mais antigos estágios do desenvolvimento da humanidade, por diversos motivos, sendo o mais aceitável a sobrevivência à fome. Com o passar dos anos, e com os surgimentos de varias crenças, varias tribos adaptaram este ato de canibalismo aos seus rituais, como um ato mais espiritual do que selvagem.

Grupo: Brener Almeida, Ravi Braga, Paulo Nunes e Lucas Nunes.
3º Ano.

Deuses Indígenas


Os povos indígenas têm muitas crenças religiosas e superstições. Eles têm a natureza, a astrologia e os deuses como bases de sua religião.

Dentro da cultura indígena, o papel dos deuses é importante e essencial, pois determina as condições de vida da tribo. A maioria dos índios é fetichista, ou seja, acredita e temem, ao mesmo tempo, um deus considerado bom e um espírito maligno.

Tupã é o deus bom dos indígenas. Ele é o senhor do raio, do relâmpago e do trovão. Já Anhangá (Jurupari) é considerado o espírito maligno, tenebroso e vingativo.

Algumas tribos também adoram o Sol, na figura de Guaraci – mãe dos viventes; e a Lua, na figura de Jaci. Essas crenças prevalecem nas tribos que habitam a região do Parque do Xingu, no nordeste do Mato Grosso brasileiro.

Algumas tribos indígenas têm os animais como deuses, e outras adoram entidades representadas por figuras masculinas com poderes sobrenaturais. Para os índios, todos os homens são filhos diretos da entidade criadora.

Os índios vivem uma plena integração com a natureza, por isso consideram sagrados os elementos do meio ambiente, como os rios, as matas e os astros.

Os principais deuses indígenas são :

 Amanaci (deus da chuva), Iaci (da Lua), Araci (do dia) e Coaraci (do Sol). Entre as deusas femininas, Iara, deusa das águas, é a mais conhecida.

Kerana, a bela filha de Marangatu, foi capturada pela personificação ou espírito do mau chamado Tau. Juntos eles tiveram sete filhos, que foram amaldiçoados pela grande deusa Arasy, e todos, exceto um, nasceram como monstros horríveis.

Os sete são considerados figuras primárias na mitologia Guarani, e enquanto vários dos deuses menores ou até os humanos originais são esquecidos na tradição verbal de algumas áreas, estes sete são geralmente mantidos nas lendas. Alguns são considerados reais até mesmo em tempos modernos, em áreas rurais ou regiões indígenas.



Leandro, Gabriel, Adilton, Gabriel, Yuri
2º ano

PRINCIPAIS COMUNIDADES INDIGENAS NO PERIODO DA COLONIZAÇÃO E SUA LOCALIZAÇÃO GEOGRAFICA

"A palavra “índios” - que utilizamos para designar os povos ameríndios - provém do fato de Cristóvão Colombo ter acreditado que havia chegado às Índias, no 12 de outubro de 1492. A população indígena brasileira no período da chegada dos portugueses, ao contrário do que se pensa, não era uma população muito heterogênea. Existia diversidade, porém, encontravam-se muitas semelhanças dentre os diversos povos."
     A população ameríndia dividia-se basicamente em dois grandes grupos: os tupis-guaranis e os tapuias.
     Os grupos tupis se espalhavam por praticamente toda a costa brasileira e eram conhecidos como tupinambás, tupinajés, tupinambaras, tupiniquins - dentre outras derivações. Eles praticavam a caça, pesca, coleta de frutas e agricultura e falavam um tronco linguístico comum. Os guaranis viviam na bacia do Paraná-Paraguai e, mesmo com a distância geográfica, mantinham muitas semelhanças com o grupos tupis, por isso a origem da expressão: tupi-guarani. Na prática da agricultura, de subsistência, era realizada a queimada - chamada pelos tupis de coivara - para derrubada das árvores e preparação da terra. Esta prática foi absorvida pelos portugueses quando vieram trabalhar nas plantations de açúcar. O feijão, milho e, sobretudo, a mandioca, cujos preparos como a farinha tornara-se alimentos primordiais na colônia, eram as culturas realizadas pelos tupis.
     Na faixa do interior entre o Bahia e o Maranhão localizavam-se os chamados tapuias. Essa palavra provém da língua tupi e significava “aquele que não é tupi”. Divididos entre aimorés, tremebés, kariris e outros - os tapuias também são designados como pertencentes ao grupo macro-jê, que abrange alguns povos do interior de São Paulo, por exemplo. Desde o início da colonização, os portugueses já os chamavam de bárbaros pelo fato de manterem características culturais diferentes dos grupos do litoral e também pelo poder de resistência que esses grupos demonstraram à dominação portuguesa. Os tupis eram os “conhecidos”, já os tapuias eram os “outros”. Para se ter uma ideia, quando em 1570 a coroa portuguesa aprovou a lei que proibia a escravização indígena, ela não valia para os tapuias. O que ocorreu foi a chamada “Guerra Justa”, conceito cristão do período medieval - que já havia sido utilizado pelos lusos na guerras contra os muçulmanos - mas que no período colonial foi usado na guerra contra os não-tupis. A rivalidade era tanta que durante a presença holandesa em Pernambuco, Nassau firmou uma aliança com os tapuias contra os luso-brasileiros.
     Algumas nações indígenas, tanto dos grupos tupis-guaranis como dos tapuias, eram antropofágicos. Alguns grupos comiam carne humana apenas por vingança, outros por a apreciarem.
Tainã, Jefferson, Gabriela, Ericles, Anatalina
2º ano

Culinária indígena e sua produção (caça, pesca e agricultura).




Culinária indígena.

A alimentação indígena tinha como alicerce a mandioca, na forma de farinha e de beijus, mas também de frutas, pescado, caça, milho, batata e pirões e, com a chegada dos portugueses, do inhame trazido da África.
Todos os povos indígenas conheciam o fogo e o utilizavam tanto para o aquecimento e a realização de rituais quanto para preparar os alimentos. As principais formas de preparo da carne eram assá-la em uma panela de barro sobre três pedras (trempe), em um forno subterrâneo (biaribi), espetá-la em gravetos pontudos e colocá-la para assar ao fogo.


A carne colocada sobre uma armação de madeira até ficar seca para que assim pudesse ser conservada (moquém) ou algumas vezes cozê-la. No biaribiri colocavam uma camada de folhas grandes em um buraco e sobre elas a carne a ser assada e sobre essa carne ainda, uma camada de folhas e outra de terra, acendendo sobre tudo uma fogueira de onde teria surgido o modo de preparar o barreado do Paraná. Por vezes a carne cozida servia para o preparo de pirões, mistura de farinha de mandioca, água e caldo de carnes. Havia duas formas de prepará-lo, cozido ou escaldado. Na primeira, o caldo é misturado com a farinha aos poucos e mexido até ganhar consistência adequada, na segunda, simplesmente mistura-se os dois, resultando em um pirão mais mole.

A Caça.

Era outra das principais fontes de alimento. As principais carnes eram as de mamíferos como o porco-do-mato, o queixada, o caititu, a paca, o veado, macacos e a anta, que servia a comparações com o boi, a anta estrangeira. Era preparado com pele e vísceras, o pêlo queimado pelo fogo e os miúdos, órgãos internos, depois retirados e repartidos.

 Agricultura Indígena.

Como agricultores, os índios empenham esforços no preparo e plantio da terra, no cultivo e na colheita.
A derrubada e a queimada da mata são processos habituais para a limpeza das áreas destinadas ao cultivo da lavoura. 


Pesca. 

A pesca, de peixes, moluscos e crustáceos, era realizada com arco a pequenas distâncias, sem haver uma espécie mais apreciada que outras. Os maiores eram assados ou moqueados e os menores cozido sendo o caldo utilizado para fazer pirão. Por vezes, secavam os peixes e socavam-nos até fazer uma farinha que podia ser transportada durante viagens e caçada. A paçoca era produzida da mesma maneira, pilando-se a carne com a farinha de mandioca, alimento posteriormente adaptado com castanhas de caju, amendoins e açúcar no lugar da carne e transformado em um doce.
Para temperar o alimento usavam a pimenta ou uma mistura de pimenta e sal pilada chamada ionquet, inquitaia, juquitaia, ijuqui. Sempre era colocado após o preparo e mesmo comido junto com o alimento, colocando-se um naco de comida na boca e em seguida o tempero. O sal era obtido a partir de difíceis processos de secagem da água do mar, em salinas naturais — sal mineral — ou a partir da cinza de vegetais.


Outros alimentos (alimentos líquidos).

Entre os alimentos líquidos indígenas encontra-se a origem do tacacá, do tucupi, da canjica e da pamonha. O primeiro surge a partir do sumo da mandioca cozida, chamado manipueira, misturado com caldo de peixe ou carne, alho, pimenta e sal e o segundo a partir da fervura mais demorada do mesmo sumo. A canjica era uma pasta de milho puro até receber o leite, o açúcar e a canela dos portugueses ganhando adaptações de acordo com o preparo, como o mungunzá, nome africano para o milho cozido com leite, e o curau, feito com milho mais grosso. A pamonha era um bolo mais grosso de milho ou arroz envolvido em folhas de bananeira. Fabricava também bebidas alucinógenas para reuniões sociais ou religiosas como a jurema no Nordeste. Com seus ingredientes e técnicas a culinária indígena formaria a base da culinária brasileira e daria sua autenticidade, com a mandioca sendo o ingrediente nacional, pois incluído na maioria dos pratos.